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(Ipirá
Negócios) - Os amores
marcantes e as vezes para toda uma vida
na maioria das situações muitas vezes não são
encontrados ou planejados, mas as vezes é como
se eles já estivessem à espera dos envolvidos.
Existe paixões que se
efetivam e ficam juntos muitos anos ou mesmo
para sempre. Ainda existem encontros
casuais ocorridos ainda na juventude que mesmo
de maneiras as vezes não efetivas, ainda podem
durar para sempre, continuarem nas vidas de
um ou dos dois protagonistas para sempre.
Apaixonar na maioria das
vezes não é uma escolha comum. Apaixonar
por alguém pode acontecer entre duas pessoas
como um sentimento que já estivesse predestinado,
como já estivesse no caminho, como um encontro
com um pessoa que a vida, a espiritualidade
colocasse no caminho do outro e ainda as vezes
atuando como forças que direcionam os dois para
um mesmo caminho, para um mesmo destino e assim
influenciando escolhas importantes na vida dos
dois.
Mesmo considerando o livre-arbítrio,
existem encontros as vezes consequentes de ações
passadas que podem se tornar difíceis de serem
compreendidos entre os que enxergam a vida sem
as influências kármicas, as vezes possíveis
influências de ações de vidas passadas, que
podem atuar contribuindo para que os envolvidos
se encontrem, se apaixonem, aprendam lições
e mesmo muitas vezes não fiquem juntos.
Encontros, quando acontecem,
podem resultar em namoro, em um encontro
para uma união mais forte com fins de criar
possivelmente uma união estável, ou mesmo uma
família. Mas ainda, forças karmicas podem atuar
para apenas um deles se apaixonar com mais intensidade,
determinando as vezes consequências de aprendizados
necessários a evolução espiritual dos envolvidos.
Um relacionamento afetivo
livre de desencontros e desavenças as
vezes faz necessária a união de duas pessoas
as vezes na busca de um mesmo querer, uma mesma
sintonia, uma mesma direção, uma união de interesses
semelhantes e que se complementam.
Mas infelizmente, quando
um dos dois deixa de olhar em uma mesma direção,
ou quando existe uma parte menos apaixonada,
as vezes esta pessoa decide não fazer parte
de um plano mais demorado ou mesmo definitivo
juntos e assim um dos dois decide partir por
novos caminhos, novas aventuras, novos encontros,
novos ciclos.
A paixão que no início
não foi uma escolha, não foi planejada,
mas um encontro com alguém que o destino, a
vida os colocou juntos pode criar no que queria
permanecer no relacionamento, no que queria
dar continuidade a união afetiva, o sentimento
de perda profunda, pois no namoro, no relacionamento
o amor pode, quando a paixão de um dos dois
for muito forte, acabar resultando em uma paixão
semelhante a um vírus, como o contrair de uma
doença que não tivesse cura, uma doença da qual
não se pode mais escapar dela, pois os sintomas
da paixão já podem ter tomado todo o corpo e
a mente do que foi deixado para trás.
Um caso de amor autêntico
mas não continuado por um dos dois envolvidos
pode ser comparado a como se ter ficado um período
no paraíso é depois ficar no purgatório, as
vezes para o resto da vida.
Nas paixões avassaladoras
a pessoa apaixonada que foi deixada para
trás pode ter a sensação de não mais encontrar
um pessoa tão amada quanto a que partiu.
As sensações de perdas
podem surgir como resultado das lembranças
dos bons momentos compartilhados com o outro,
ainda, quando da existência do relacionamos
desfeito, levando o abandonado a se questionar:
amar e depois perder, foi uma benção ou foi
um castigo?
Um amor voraz e não continuado
pode criar no abandonado um sentimento
de que jamais se encontrará outra pessoa, outro
amor tão intenso e verdadeiro que possa substituir
o que foi embora, onde fica a sensação que só
se apaixona uma única vez e assim confirmando
o que já foi dito por pensadores, poetas e apaixonados:
“Nessa vida somos capazes de amar apenas uma
vez, tudo o que sentimos depois do primeiro
amor, nada mais é de que uma leve brisa em meio
a tempestade “(Marcos
Vinícius de Paula).
Ainda de acordo com poetas
e pensadores, a pessoa ao partir, pode
deixar no que foi abandonado a sensação da existência
de uma saudade que parece nunca ter fim, ainda
que só o que partiu e foi embora possui a cura
para um coração que foi partido, um coração
que sangra e espera a volta de quem pode nunca
mais voltar
Para pensar!
Só há duas maneiras de viver a vida: a primeira
é vivê-la como se os milagres não existissem.
A segunda é vivê-la como se tudo fosse milagre.
(Albert Einstein)
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