Maria Clara
Aguirre Lisboa foi encontrada morta e concretada no
quintal da casa onde vivia com a mãe e o padrasto -
Foto: Reprodução / Redes Sociais
Mãe e padrasto confessam ter matado menina de
5 anos e concretado corpo no quintal da família
no interior de SP
Maria
Clara Aguirre Lisboa estava desaparecida desde
agosto; suspeitos foram presos
15/10/2025
(Terra)
- O corpo de uma menina de 5 anos foi encontrado
concretado, na terça-feira, 14, no quintal da
casa onde ela vivia com a mãe e o padrasto,
em Itapetininga, no interior de São Paulo. Os
dois foram presos por suspeita de terem cometido
o crime e confessaram à Polícia Civil.
De acordo com a TV Tem, afiliada da rede Globo,
Maria Clara Aguirre Lisboa estava desaparecida
havia algumas semanas. O desaparecimento dela
foi comunicado às autoridades no dia 8 de outubro,
quando a família paterna desconfiou do sumiço
da criança.
Na tarde desta terça, o corpo dela foi encontrado
em uma cova rasa na residência onde morava com
a mãe, identificada como Luiza Aguirre Barbosa
da Silva, de 25 anos, e o padrasto, Rodrigo
Ribeiro Machado, de 23. A suspeita é de que
ela tenha sido morta há 20 dias, pois o cadáver
já estava em avançado estado de decomposição.
Luiza e Rodrigo foram presos e confessaram o
crime. Eles teriam dito, segundo a emissora,
que dois dias depois de Maria Clara ter sido
morta, usaram concreto para esconder o corpo
dela. O padrasto ainda teria afirmado que fez
isso porque o casal vivia um relacionamento
conturbado.
“Eles descontavam essa raiva na criança, muitas
vezes agredindo. E segundo eles, ultrapassaram
os limites, não tinham a intenção de matar a
criança, mas a criança veio a falecer em razão
das agressões sofridas, que eles são confessos
nesse sentido", afirmou à TV o delegado
responsável pelo caso, Franco Augusto Ferreira.
A polícia também apura se os pais de Rodrigo
tiveram participação no homicídio, já que são
proprietários do imóvel. “Tudo indica que, após
o cometimento do crime, do homicídio, eles tiveram
contato com os autores se inteiraram dos fatos.
Acreditamos que eles presenciaram o cadáver
e depois tiveram ciência da ocultação no próprio
imóvel", esclareceu.
Em nota ao Terra, a Secretaria da Segurança
Pública (SSP) confirmou que o casal é investigado
pelo crime e que o delegado já representou à
Justiça pela prisão temporária dos investigados,
que foi acatada pelo Poder Judiciário.
“Exames foram requisitados ao Instituto de Criminalística
(IC) e ao Instituto Médico Legal (IML). As diligências
seguem em andamento para o total esclarecimento
dos fatos”, diz a pasta. As defesas dos dois
não foram localizadas até o momento.