O
pólo de artefatos de Ipirá-Ba há
204 km de Salvador ,destaca-se pela fabricação
de artefatos de couro em grande volume. As empresas
encontram-se em vários estágios, sendo
ainda considerável o montante de empresas
na informalidade. A abrangência de atuação
nas vendas das empresas do município cobre
todo o território nacional. Há um
percentual bastante expressivo com empresas com
mais de 10 anos de atuação no mercado
(46%). Proporcionar ações associativas,
buscando-se assim, o aumento de emprego e renda
e pela sinergia conseguida, o aumento da qualidade
e produtividade e maximização de resultados
para a Cadeia Produtiva de Couro & Calçados.A
principal especialização do pólo
de artefatos em Ipirá é a carteira
de couro e afins. Este artigo representa de 68%
a 53% de todos os produtos feitos no pólo.Atualmente,
o pólo de artefatos de couro de Ipirá
é responsável pela geração
de mais de 2 mil empregos diretos com uma produção
mensal de aproximadamente 160 mil carteiras, além
de uma série de outros produtos como bolsas
e cintos. Nos distritos de Rio do Peixe,Uburana
e Malhador mais de 500 famílias sobrevivem
do beneficiamento do couro de boi e carneiro.Toda
a comunidade esta ligada a atividade do couro.Famílias
inteiras trabalham em mini-fabricas localizadas
na zona rural.As carteiras são o principal
item comercializado no mercado interno e já
começam a ser vendidas para o Chile e Angola.O
Governo da Bahia vem apoiando o empreendedorismo
do pólo de Ipirá e contribui para
a sua qualificação, a fim de que os
produtos lá fabricados possam atender, cada
vez melhor, aos mercados nacional e internacional.As
ações têm se voltado para o
desenvolvimento e fortalecimento do arranjo produtivo
com melhoria da qualidade da produção.
Segundo alguns empresários,“é
o melhor caminho para que o pequeno empresário
absorva a mão de obra local e continue fortalecendo
a economia na região do semi-árido
baiano.“Os nossos produtos são competitivos
porque apresentam qualidade, preço e design”,
declarou Antônio Barbosa, da Classe Couro,
fábrica de carteiras, cintos e bolsas instalada
em Ipírá há 12 anos. De olho
no mercado externo, ele aperfeiçoou modelos
de carteira para atender aos chilenos, por exemplo.
“Eles não usam talões de cheque”,
observou. “Querem espaço na carteira
para os cartões de crédito utilizados
intensamente”, afirmando ainda que atualmente
estuda propostas para exportar os produtos para
o exterior.È fundamental estar presente no
mercado brasileiro com inovações e
qualidade”, completou Antônio.
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