local do crime
 
Golpe do Vigário fez Vítimas em Ipirá.
   Cristina Ribeiro da Tribuna da Bahia /Sucursal de Ipirá
            
Com a aproximação do final de ano aumenta a circulação de pessoas pelas ruas e comércio das principais cidades do interior Estado.Nas agências bancárias, principalmente os pequenos comerciantes estão sacando dinheiro para o pagamento do 13º salário de seus funcionários. ssa movimentação toda é propícia para que os bandidos escolham suas vítimas e pratiquem diversos tipos de golpes.Nessa época do ano, o golpe mais comum e praticado com maior freqüência é o conhecido como "saidinha de banco,conto-do-vigário entre outros". Na última quarta-feira,(14) pela manhã,em Ipirá,á 204 km de Salvador, a próprietaria da Ótica Cristal,por pouco não foi assaltada, após sacar uma quantia em dinheiro, que seria para pagar os salários dos funcionarios de sua loja.Jacilene Rosário Souza foi abordada por um casal,em frente a agência da Caixa no centro de Ipirá.Ela viu um cheque cair do bolso de um homem.Ao entregar o cheque de R$17.300(dezessete mil e trezentos reias), a comerciante teve uma proposta de recompensa.Em seguida uma mulher de pele clara,chegou no local e abraçou Jacilene, oferecendo-se para ir com ela, pegar a recompensa de R$ 20 reais, que estava dentro do carro do dono do cheque.Jacilene disse na delegacia, que no momento da conversa com o casal ficou tonta,como se eles tivessem jogado um produto, deixando-a sonolenta.Um policial, que estava passando pelo local á paisana,percebeu a ação dos bandidos e conseguiu evitar o golpe.O casal conseguiu fugir em um corsa preto, de placa não anotada.Já na tarde, por volta das 14:00 horas,o próprietario de uma "Fábrica de Carteiras", não teve a mesma sorte e caiu no "golpe-do-vigário".Juciram Santos Ribeiro,31 anos,morador do Malhador, distrito de Ipirá, sacou a importância aproximada de R$ 2 mil da agência do bradesco, na saida foi abordado pelo o mesmo homem, que desta vez estava com outro tipo de roupa e outra mulher de pele morena.Juciram pegou o dinheiro, saiu do banco com destino a um local onde iria efutar um pagamento,quando no caminho,viu um cheque e uma nota promissória cair do bolso do golpista.Ao entregar o cheque, com o o valor R$17.300,"mesmo valor encontrado pela primeira vítima",o vigarista agradeceu, dizendo que não sabia o que seria dele, se uma pessoa desonesta tivesse encontrado o cheque e a promissória.O golpista disse que por aquele ato, recompensaria Juciram, dando um par de sapato e a importância de R$ 20,00.Na ocasião o vigarista entregou a Juciram um Cartão de visita com o Cheque de R$ 17.300 mil e mandou que ele fosse até a Tv.José Leão dos Santos,distante a uns 100 metros do local onde estavam e escolhesse o sapato e pegase os R$ 20 reais.Uma mulher apareceu e disse que Juciram, teria que deixar algo como garantia, de que voltaria com o cheque de R17 mil.Juciram deixou todo o dinheiro que ele havia sacado do banco e quando retornou não econtrou o homem e nem a mulher.No local onde Juciram foi pegar o sapato e os R$ 20 reais, não havia loja alguma.A dupla fugiu com os R$ 2 mil reais. Juciram chegou a ver o casal dentro de um corsa preto, mais já era tarde demais. Ficou com o cheque na mão e registrou queixa na delegacia.De acordo com o delegado drº Caryl Ribeiro de Oliveira, o" golpe-do-vigário" é praticado da seguinte forma: uma pessoa fica dentro do banco, observando toda a movimentação, e quando percebe que alguém sacou uma boa quantia em dinheiro, via celular, avisa para os comparsas que estão do lado de fora da agência.Para evitar ser vítima desse tipo de golpe, o delegado orienta as pessoas, "a todas as vezes que forem sacar dinheiro em agências bancárias, procurar se estão sendo observadas por alguém e ao deixar o local, olhar se está sendo seguida.Se estiver sendo observada dentro da agência a recomendação é que a pessoa não saia do local e procure avisar a polícia"comentou.O delegado ressaltou que este tipo de roubo trata-se de uma modalidade de crime que aumenta com aproximação das festas natalinas e com a liberação do 13º salário e que a quadrilha sempre age em dupla, fazendo combinações diferentes com mulheres, homens e idosos. No entanto, não é primeira vez que este tipo de crime aconteceu em Ipirá.
 
Juciram perdeu R$ 2 mil no golpe do cheque perdido.