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                                PoderData divulgada nesta quinta-feira, 4, mostra 
                                que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva 
                                (PT) tem 58% da preferência dos eleitores que 
                                recebem o Auxílio Brasil.  
                                 
                                O benefício é uma das principais apostas do presidente 
                                Jair Bolsonaro (PL) para a reeleição, mas apenas 
                                um em cada quatro eleitores assistidos pelo programa 
                                declara voto no chefe do Executivo. 
                                 
                                Como mostrou o Estadão, o presidente Bolsonaro 
                                deseja imprimir melhor sua marca no benefício, 
                                ainda frequentemente associado ao antigo Bolsa 
                                Família.  
                                 
                                Contudo, em vez de crescer entre os que recebem 
                                o auxílio, o chefe do Executivo caiu nos últimos 
                                meses, de acordo com o levantamento.  
                                 
                                Na primeira semana de julho, ele tinha 37% das 
                                intenções de voto nesse segmento; na segunda quinzena 
                                daquele mês, 32%; e agora, 25%. Lula, por outro 
                                lado, cresceu: pontuou 43%, 52% e 58% nos mesmos 
                                períodos, respectivamente.  
                                 
                                Em segundo lugar nas pesquisas, Bolsonaro sonha 
                                com uma virada e engordou o valor do auxílio de 
                                R$ 400 para R$ 600. A mudança foi possível graças 
                                à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) conhecida 
                                como "Kamikaze", que turbinou benefícios 
                                sociais às vésperas da eleição. 
                                 
                                O novo valor será pago somente até dezembro de 
                                2022. Agora, o presidente foi além e sancionou 
                                o texto que permite que os beneficiários contraiam 
                                empréstimo consignado com a renda do programa. 
                                  
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Em entrevistas recentes, 
                                Lula tem "aconselhado" os eleitores 
                                a usufruírem do benefício enquanto dure este governo. 
                                "Pegue e coma, ou o (Paulo) Guedes toma, 
                                e depois uma banana", ele disse ao UOL no 
                                dia 27 de julho. 
                                 
                                 Na 
                                mesma ocasião, Lula criticou que a mudança promovida 
                                pela PEC valha só até dezembro e afirmou que pretende 
                                manter o valor máximo do benefício em R$ 600 caso 
                                vença a eleição.  
                                 
                                Segundo o petista, foi "uma besteira" 
                                mudar o nome do antigo Bolsa Família, marca da 
                                era PT.  
                                 
                                Tanto ele quanto Bolsonaro veem no programa uma 
                                oportunidade para aumentar a estima entre os eleitores, 
                                embora especialistas em contas públicas temam 
                                aumento do rombo fiscal em decorrência da medida. 
                                 
                                Fonte: 
                                Notícias ao Minuto  
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