| BRASÍLIA, 
                                DF (FOLHAPRESS) - Ex-ministro da Saúde e aliado 
                                próximo de Lula (PT), o médico Alexandre Padilha 
                                diz que o ex-presidente tem recebido muitos convites 
                                e viajará também para os Estados Unidos, provavelmente 
                                no começo de 2022.
 Lula está desde a semana passada em viagem pela 
                                Europa. Ele foi recebido por líderes como o presidente 
                                francês, Emmanuel Macron, o premiê espanhol, Pedro 
                                Sánchez, e discursou no Parlamento Europeu.
 
 "Ano que vem tem outra agenda, Estados Unidos, 
                                Américas", diz o deputado. "Vai passar 
                                [pelos EUA] e vai ser um show. Tem um movimento 
                                progressista nos EUA, para o qual o Lula é uma 
                                referência, tem movimentos de solidariedade e 
                                tem os interesses dos investidores, que vão querer 
                                encontrar com ele, assim como com outros candidatos", 
                                completa.
 
 "Tem muito convite, acho que vai acontecer 
                                de ele ir logo", diz Padilha.
 
 Padilha afirma que parte relevante da campanha 
                                de Lula será dedicada a ações internacionais por 
                                dois motivos.
 
 "Uma parte é garantir as eleições e a democracia. 
                                Que o mundo esteja de olho nos movimentos de Bolsonaro 
                                durante as eleições. A ideia é manter canal aberto 
                                para denunciar qualquer movimento do Bolsonaro 
                                e também fortalecer pontes, das quais vamos precisar 
                                para tirar o Brasil do buraco em que está", 
                                diz.
 
 O parlamentar afirma que a última semana consolidou 
                                um momento de alta para Lula.
 
 "Bolsonaro tentou se filiar a um partido 
                                [PL] e nem isso conseguiu. Moro fez um discurso 
                                pífio na filiação. E o PSDB mostrou que estava 
                                acostumado a escolher candidato na mesa do Fasano. 
                                Prévia não sabe fazer."
 
 FOLHAPRESS, 
                                POR CAMILA MATTOSO
 
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