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                                ex-juiz Sergio Moro soube nesta quinta (24/6) 
                                enquanto caminhava pelas ruas de Washington, DC, 
                                nos Estados Unidos, que Gilmar Mendes, do Supremo 
                                Tribunal Federal, ampliou sua suspeição sobre 
                                todos os casos que atuou contra o ex-presidente 
                                Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
 Na prática, as ações contra o petista nos casos 
                                do sítio de Atibaia e do Instituto Lula de nada 
                                valem.
 
 Gilmar 
                                atendeu um pedido dos advogados de Lula, Cristiano 
                                Zanin, Valeska Teixeira Zanin Martins e Rafael 
                                Valim, para que os atos do ex-magistrado fossem 
                                declarados nulos.
 
 “Estendo a decisão que concedeu a ordem neste 
                                Habeas Corpus às demais ações penais conexas processadas 
                                pelo julgador declarado suspeito em face do paciente 
                                Luiz Inácio Lula da Silva, de modo a anular todos 
                                os atos decisórios emanados pelo magistrado, incluindo-se 
                                os atos praticados na fase pré-processual”, decidiu 
                                Gilmar Mendes.
 
 Para o ministro do STF, nos processos do tríplex 
                                do Guarujá, no sítio de Atibaia e nos recursos 
                                supostamente dirigidos ao Instituto Lula, “houve 
                                a persecução penal do paciente em cenário permeado 
                                pelas marcantes atuações parciais e ilegítimas 
                                do ex-juiz Sergio Fernando Moro”.
 
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                            | Gilmar 
                                ainda recordou que a suspeição decorreu da perseguição 
                                política contra Lula materializada e reconhecida 
                                “como os abusos em conduções coercitivas e na 
                                decretação de interceptações telefônicas, o levantamento 
                                do sigilo da delação premiada de Antonio Palocci 
                                Filho com finalidades eleitorais em meio ao pleito 
                                em curso naquele momento, entre outros”.
 “Essa decisão conclui o resgate da justiça para 
                                Lula nos processo de Curitiba. A Lava Jato saiu 
                                de vez da vida do Lula”, escreveu a presidenta 
                                nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR).
 
 Lula, por sua vez, disse que sempre acreditou 
                                que a verdade venceria. “Quero agradecer meus 
                                advogados, a votação no STF e a solidariedade 
                                do povo brasileiro. A começar pela Vigília, que 
                                durante 580 dias esteve comigo. Agradeço o apoio 
                                da comunidade internacional, de juristas e advogados”, 
                                homenageou.
 
 O ex-presidente ainda afirmou que sua missão ainda 
                                não está cumprida. Lula destacou que só vai estar 
                                [cumprida] quando a verdade total for restabelecida 
                                e ficar escancarado quem mentiu durante tantos 
                                anos contra o PT e contra ele. “Mas sou um homem 
                                que aos 75 anos não busco vingança. Busco justiça. 
                                E a verdade vencerá.”
 
 Moro se manifestou sobre a decisão de Gilmar: 
                                “Quá! Quá!”
 
 Fonte: 
                                Blog do Esmael
 
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