Em que momento, neste processo eleitoral
municipal de Ipirá 16, a macacada ficou
na frente da jacuzada? Ou até mesmo em
empate técnico? Nenhum. Foi o tempo todo
correndo atrás, tentando tirar a diferença.
Trocando em miúdos. A corrida era para
tirar o blefe escarchapante de 5 mil votos
para cair na realidade esfuziante de 1.651
votos.
O apagão de sábado 1/10, nunca foi e não
teve nenhum efeito decisivo, porque Aníbal
nunca esteve na frente, nem mesmo cabeça
com cabeça na reta de chegada, para que
fosse possível evitar a derrota na véspera
da eleição, precisamente, na madrugada
de um sábado. Então trata-se de mera desculpa
esfarrapada e sem nexo.
A derrota da macacada para ser entendida
deve se levar em conta uma série de fatores
que começaram a ser costurados e estabelecidos
desde a campanha de 2012, com uma série
de atrapalhadas que culminou no desastre
de uma renúncia atabalhoada, que deixou
consequências incontornáveis e gerou um
apagão com a administração petista dizendo-se
macaca, que veio a seguir.
O desgaste de doze anos de administração
macaca tem um efeito muito mais arrasador
do que se imagina, isso gerou a necessidade
de mudança, de um outro caminho, seja
lá que caminho fosse. As perdas de correligionários
pulando para o outro lado precisam ser
contabilizadas como um sentido devastador,
pois gera o efeito manada que se torna
determinante para a vitória do outro.
São esses e e outros fatores que empurraram
Marcelo para a vitória.
Ficam dizendo que faltou dinheiro, que
as grandes lideranças e os empresários
da macacada não contribuíram com grana
pesada. Vê lá se tem cabimento uma blasfêmia
dessa? Vejam que situação! Analise comigo.
Pense bem! Vê se dá para entender: Diomário
vai pegar 200 mil reais do dele; Antônio
vai pegar 200 mil reais do dele e vão
fazer uma doação para uma campanha que
eles consideravam difícil e temerária.
Só na cabeça de um inocente!Quem iria
ressarcir essa grana no mercado futuro?
Se a derrota estava iminente e na cara
de quem quisesse vê pelos números frios
de uma pesquisa e não pelo fervor de uma
paixão. Isso é jogo de profissional, não
existe graça (doação) dada de graça (gratuita).
Os incautos que deixem de ser ingênuos.
Quem tem boca fala o que quer, quem tem
cabeça acredita no que desejar, mas esse
jogo não é para amador. Se os dois grandes
líderes não tivessem deixado o candidato
Aníbal só e entregue a si próprio nos
momentos mais decisivos (debate, por exemplo),
não teria causado um estrago muito mais
danoso e profundo do que até mesmo pelas
doações monetárias que faltaram. Acredite,
se tens cabeça para duvidares.
O Renova acreditou em que? Em que possibilidade
acreditou o Renova? O macaco estava morrendo
afogado, o Renova deu a mão e foi puxado
para o fundo do precipício.
Estou procurando entender as coisas. A
candidatura da macacada estava em dificuldade
extrema, inclusive, sem um nome com poder
de fogo e competitivo. Os companheiros
não enxergaram desse jeito. No mínimo,
achavam que a marca macacada sendo competitiva
e com a chegada do Renova a decisão estaria
confirmada. Não observaram que a balança
não estava no fiel.
Os companheiros do Renova preferiram dá
um tiro no escuro e não mediram as conseqüências,
enfiaram a cabeça em uma ação delicada
com uma dosagem muito elevada de espontaneísmo,
de maneira que, nesse vamos que vamos,
sem reunir a base empreenderam o desgaste
da unidade. Uma parte foi, outra não.
Uma parte não foi o suficiente para resolver
o problema da macacada e criou um tormento
para o Renova. A turma mais nova do Renova
argumentava que lá teriam palanque e multidão
para ouvir as propostas. Lá o palanque
era restrito, difuso e com uma desorganização
‘das braba’. Era o palanque da casa de
Noca, todo mundo mandava e com critérios
duvidosos. Moreu não falou ou pouco falou.
Quando se falava era para ‘os deles’.
Não se falava para ‘os nossos’. O resultado
foi que caiu a votação de todos eles.
A manutenção de um só vereador não representa
a vitória almejada. O Renova não ganhou
nem cacife para a manutenção, nem mesmo
a garantia, de uma vice para o próximo
pleito de 2020, ao lado da macacada. É
coisa de futuro, mas o futuro escancara
a boca para uma abertura ainda maior na
aliança. O prejuízo é maior do que aparenta
ser. O macaco não afundou, graças aos
dois pés no pescoço do PT e do Renova
que submergiram. O retrocesso é notado
em qualquer análise que se faça.
Estamos retrocedendo a 1982. Observe bem,
Arnor do Sindicato! A tese do petista
Ademildo estava na correção dos trilhos;
o caminho que vocês adotaram é o atalho
para a subserviência. Qual foi a tese
principal: não podemos perder o palanque
de 2018. Foi esse o argumento. Pois é,
2018 o bicho vai pegar! Se assim podemos
prever. O governador contra o prefeito.
Que samba vai ter essa nota? Não dá para
prever, mas vamos fazer um enquadramento
dessa partitura para Ipirá. A jacuzada
tem a prefeitura, ficará com Neto, e vai
querer mostrar para o que veio e para
que tem o poder. A macacada está sem lenço
e sem documento.
Como ficará a macacada sem o poder municipal?
Aí é que aparece a incógnita desde já.
Oh, Rui Costa! Querer que o deputado Jurandy
Oliveira fique amarrado a uma bandeira
e uma candidatura de esquerda é exigir
muito, é o mesmo que querer que o Capeta
reze missa no dia-santo e faça orações
todo santo dia.
Querer que Antônio Colonnezi assuma e
defenda um candidato do PT é querer ganhar
na loteria sozinho e o ano todo. É caso
para um pai de santo. Não tem ninguém
melhor do que o pai de santo João Tobinha,
do bairro Conceição, em Feira de Santana.
O sujeito joga as cartas, pega a primeira
e diz: “Sei não, por aqui não vai dá pé
não! Cumá é qui Antõe Coronéis vai enfrentá
a jacuzada em 2020? Meus aconselhamentos
é qui vóis-mi-cê tome uns banho de sal
grosso para a ficha ficar limpinha e adispois
vai infrentá essa jacuzada sem a prefeitura
e sem o governo do Estado, vai tomá um
esfrega daqueles. Vai, fie de Deus,tu
é amigo de Zé Ronaldo da Feira, que é
amigo de Neto de Salvador; pula, pula,
meu fie, qui tu nunca teve queda pelo
PT, num vai nas cunversa de Arnor do Sindicato
não, qui o buraco ta bem adiante dus teus
zolhos.” E soltou uma baforada de charuto,
mais fedorento do que bufa de bode com
chifre comprido.
Quanto a Diomário? Vocês observaram que
Diomário, nos palanques, só falou em família
e felicidade. Tudo com a letra F. Estou
com receio que Diomário fique contaminado
pela fala do f. Mas, não é nada demais.
Que mal vem a Diomário? Nenhum mal que
atrapalhe a sua felicidade. Que derrota
sofreu Diomário? Só na cabeça dos bestas.
Um contratempo não chega nem a ser um
aborrecimento.
Fala Dió, sobre 2018 e 2020: “Falo futuro!
Foi feito firmemente, finalmente, fabricando
feições futurologistas. Fico fausto, fascinado,
falando frente família, filho, filhas
fazendo felicidades frutificarem fertilizando
frenética França. Falou finanças, fui!Fico
feliz faturar feijão, farinha, filé. Favorecer
falcatrua, fico fora. Fora futrica, falsa
filosofia, fábulas, feitiçaria, fui! Falou
facada, facadista, financeiro ficou falido,
fudi.., Fonsinho, foi feitura, foi federal!
Fazer foto 10.000 fotos, ficou fedendo,
foi. Fico facoemulsificado, febriculoso,
fe..."
Pare, pode parar, seu Dió! Começou a falar
em doença é melhor parar, porque eu queria
dizer a Arnor do Sindicato e você não
permitia, que mais rápido chegaremos a
1982, do que a 2018.
Que
tal colocar seu evento na internet
(no Ipirá Negócios, facebook, etc.)?
Mostre sua festa, seu
casamento ou aniversário para o mundo,
para quem está longe e não pode estar
presente.
Aniversários, Casamentos, 15 anos,
Bodas, Eventos Empresariais e Esportivos,
Congressos e Feiras
Telefone:
(75) 9119-9017 / Email: osm2112@gmail.com
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