O gasto da campanha eleitoral no município
de Ipirá está definido e estipulado em:
R$ 143.908,30 para prefeito e R$ 10.803,91
para vereador. É coisa do TSE. Eu sei
que os dois grupos (jacu e macaco) não
gostam de obedecer e não obedecem à Lei
Eleitoral, aí é problema deles.
Ipirá tem 46.069 eleitores aptos. Jacu
e macaco têm fama de gastarem os tubos
em eleições municipais. De boca pequena,
corre conversa de que em Ipirá o gasto
é em torno de um a dois milhões de reais.
Nada que comprove, é tudo caixa dois,
pelo menos o grosso do que se gasta.
Uma vergonha que vem ocorrendo, repetidamente
em eleições municipais, é uma tal de boca
de urna praticada nas noites às vésperas
do dia do pleito. No último pleito 2012,
teve grupo que arrecadou mais de trezentos
mil reais (o dobro do estabelecido pelo
TSE para 2016) para botar nas mãos de
uma malandragem que fica a percorrer casas
de eleitores para comprar votos.
Uma coisa vergonhosa por vários motivos:
primeiro, porque a compra de voto é um
crime eleitoral; segundo, essa malandragem
passa o dinheiro para uns dois gatos pingados
que vão votar, o resto mete no bolso do
brim, dessa forma, essa boca de urna é
coisa de otário (os candidatos que a praticam)
e de vagabundo (que rouba dinheiro do
próprio candidato). É uma oportunidade
para se extirpar essa prática criminosa
em Ipirá.
Uma boa oportunidade para se ter uma campanha
em Ipirá respeitando o direito livre de
decisão de cada eleitor. Um respeito,
até mesmo, ao cidadão que não tem consciência
de nada nesse mundo e que acha que leva
uma baita vantagem ao trocar seu voto
por um pagamento da conta de água de sua
residência.
Os dois candidatos, Aníbal Ramos e Marcelo
Brandão, são homens que respeitam a legalidade,
se assim não fosse, não mereceriam estar
pleiteando um cargo em que o detentor
deve ter a honestidade como princípio
e prática. Dentro dos dois grupos não
faltarão os elementos que atiçarão a desobediência
à Lei Eleitoral. São os malfeitores que
infestam as campanhas eleitorais, da mesma
forma que os vermes assolam os cadáveres
pútridos.
Ipirá só tem a lucrar com essa decisão
do TSE que limita os gastos eleitorais.
Poderemos ter novidades, com candidatos
ganhando o pleito por conta do dinheiro
e perdendo o mandato por conta do desacordo
de suas contas de campanha. O caixa dois
é crime eleitoral. O volume da campanha
eleitoral tem que ser enquadrado no valor
que pode ser gasto e não um super volume
com um baixíssimo custo. Eu quero ver
carreata de oitocentos carros orçada em
mil reais. Nem no inferno.
Qual
será a nova maracutaia do jacu e do macaco
para burlar a lei? É isso que eu quero
ver. Por enquanto, falta uma semana para
acontecer o primeiro turno das eleições
municipais: a eleição indireta. No segundo
turno, a direta. A jacuzada aposta que
vai acontecer. A macacada não quer nem
ouvir falar nesse troço. Uma coisa é certa,
essa poderá ter um custo bem maior do
que a de outubro. Nem o TSE arriscou-se
em estipular um valor.
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