Não
sabia que era errado", diz mulher que teve
seis filhos com o próprio pai no Acre
Deficiência
motora, descamação na pele e muitos transtornos de sociabilidade
afetam as crianças, que têm entre onze e cinco anos.
14/04/2015
Resgatada
há três anos pela polícia em uma comunidade
do Norte do país, a dona de casa Júlia
Pinheiro Chagas tem seis filhos, frutos
de uma relação incestuosa que manteve
por anos com seu pai, João das Chagas
Ribeiro Mourão, 66. Há dois anos, ele
cumpre sentença no regime fechado pelos
crimes de estupro, atentado ao pudor,
sequestro, constrangimento à mulher e
crimes contra a assistência familiar,
configurado pelo abandono intelectual.
Júlia vive com a ajuda de Aluguel Social,
oferecido pela prefeitura da cidade em
que vive com os seis filhos. Em entrevista
ao G1 Acre, a dona de casa contou que
engravidou oito vezes do pai. " “Eu
engravidei oito vezes, mas os dois mais
velhos morreram. Eu não sabia que era
errado, não entendia nada disso. Só percebi
que tinha algum problema quando meus filhos
começaram a ter deficiência, sabia que
eles não eram normais”, contou.
Deficiência motora, descamação na pele
e muitos transtornos de sociabilidade
afetam as crianças, que têm entre onze
e cinco anos de idade. De acordo com a
mãe delas, o pai/avô costumava agredi-las
e, por isso, as crianças não demostram
saudade dele, que nunca recebeu uma visita
no presídio onde encontra-se custodiado.
"Eu penso em procurá-lo para que
ele possa ver as crianças, porque quando
ele foi preso, nossos filhos eram todos
bem pequenos. Tive muita raiva dele, mas
agora estou tentando esquecer. Posso até
perdoar, porque quem quer o perdão, perdoa",
desabafou.
Em entrevista ao G1 Acre, ela contou ainda
que enquanto viveu com o pai não manteve
contato com ninguém e também não contava
às outras pessoas que ele era seu pai,
a pedido dele.
Outro lado
De acordo com o produtor rural João das
Chagas Ribeiro Mourão, Júlia não é sua
filha de sangue. A informação teria sido
dada pela mãe da mulher, que à época informou
que o pai de Júlia morava em outra cidade.
Mesmo com a alegação, não há documentos
que provem que não há ligação sanguínea
entre os dois. Desde o acontecido, Júlia
não tem mais contato com a mãe e nem sabe
se ela está viva. Segundo a Delegacia
da Mulher, que presidiu o inquérito, o
endereço da mãe de Júlia está registrado
como indeterminado.
João conta que passou a se interessar
pela filha quando ela tinha 20 anos. Porém,
ele alega que os anos vividos com a filha
foram com o consentimento dela. “A culpa
que eu tenho, ela tem também", afirmou.
Ele alega que não sabia que era errado
viver maritalmente com a própria filha
e ressalta ainda que casos assim eram
comuns no seringal onde eles moravam.
O produtor rural cumpre uma sentença de
22 anos de prisão e para poder passar
para o regime semiaberto, deve ficar oito
anos e oito meses no fechado.
Fonte:
Correio 24 horas
"IPIRÁ
NEGÓCIOS dá Existência Pública aos Eventos e as
Notícias Acontecem"
ACORDA
IPIRÁ: MOSTRA O TEU NEGÓCIO PARA O MUNICÍPIO,
O ESTADO,
O PAÍS, E O MUNDO
Acorda
Ipirá! Acorda para um novo tempo. O site IPIRÁ
NEGÓCIOS possui uma média de 60 mil acessos mensais,
isso dá uma média de 2 mil acessos dia. Já pensou
o que isso pode representar para você, o seu empreendimento?
Em termos de divulgação, abrangência e custo-benefício,
IPIRÁ NEGÓCIOS pode afirmar que atualmente é o
maior e melhor veículo de propaganda do município,
pois, além de divulgar para Ipirá, também divulga
você e sua empresa para todo o Estado, o País
e o Mundo.
Que
tal colocar seu evento na internet
(no Ipirá Negócios)? Mostre sua
festa, seu casamento ou
aniversário para o mundo, para quem
está longe e não pode estar presente.
Aniversários, Casamentos, 15 anos,
Bodas, Eventos Empresariais e Esportivos,
Congressos e Feiras
Filmagens Digitais com DVD - Edição
e DVDs personalizados - Equipamentos
de última geração
Telefone:
(75) 9119-9017 / Email: osm2112@gmail.com
Termos
e condições para publicação
de comentários de internautas:
Ipirá
Notícias não publicará
comentários ofensivos, obscenos,
racistas, que estimulem a violência,
sejam contra a lei ou não correspondam
ao assunto da reportagem (leia
aqui as normas de publicação).
Todos os comentários enviados serão
previamente avaliados.