Uma quadrilha de 20 homens assaltaram
na manhã desta segunda-feira, 8,
uma agência do Banco do Brasil (BB),
outra da Caixa Ecnômica (CEF) e
uma casa lotérica, em Amargosa (a
240 km de Salvador), no recôncavo
baiano. “Foi coisa de cinema”, contou
Dorival Galvão, que trabalhava em
uma obra na parte de cima do BB.
O bando saqueou os caixas e levou
dois policiais e o gerente da CEF
como reféns. Os nomes dos sequestrados
não foram divulgados. Os três foram
liberados quatro horas depois, segundo
o coronel Oriosvaldo Inocêncio,
do 14º batalhão de Polícia Militar
de Santo Antônio de Jesus.
O grupo estava em duas rangers,
uma pick-up e um Fiat, modelo Punto.
A policial militar Jucileide de
Oliveira Silva, disse que os policias
foram abordados pelos bandidos quando
estavam numa viatura, próximo á
área dos bancos.
Eles tiveram as armas e os coletes
roubados pelos integrantes da quadrilha.
A policial contou que alguns assaltantes
tentaram invadir a delegacia, mas
desistiram porque o local estava
vazio no momento.
O coronel Oriosvaldo informou que
um helicóptero da policia está sobrevoando
a região em busca da quadrilha.
Ele disse ainda que houve uma perseguição
aos bandidos e um policial civil
foi baleado e levado para Salvador.
A empresária Lieide Argolo, dona
da casa lotérica invadida, disse
que três homens, dois encapuzados,
entraram na loja anunciando o assalto.
A ação dos assaltantes durou cerca
de 25 minutos.
Muito nervosa, ela contou que o
bando a obrigou a quebrar o cofre,
levando uma quantia que pode chegar
a 20 mil reais. “A loja tinha oito
clientes na hora, eu tive que me
esconder no banheiro”, revelou.
A policial Lúcia Silva, que estava
dentro da agência do BB, na momento
do assalto, contou que os bandidos
já chegaram atirando e renderam
dois seguranças do local. Lúcia
afirmou que não foi roubada, mas
que ela os outros clientes tiveram
que se abaixar, sob a ameaça dos
assaltantes, que ficaram meia hora
executando o assalto.
Ela contou ainda que os homens obrigaram
as pessoas que estavam na agência
a saírem e fazerem uma espécie de
“cordão humano”, para que a ação
fosse realizada.
Rosâlela dos Santos Leal, foi uma
das vítimas do assalto a CEF. Ela
contou que foi agredida com tapas
e ficou a maior parte do tempo de
joelhos com a mão na cabeça.
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